O contrário do amor.

Ao contrário da maior parte dos jovens de hoje em dia, sim eu com 21 anos considero-me uma jovem, eu adoro ler. 

E tenho imensa pena de não poder ler com mais frequência ao longo de todo o ano, por isso aproveito os meses em que estou mais desocupada, isto é, os meses de férias, para por a leitura em dia. Chego a ler 3 livros nas férias do verão. E se mais tempo houvesse, mais livros eu leria.

Agora estou a ler um livro que se chama: "O contrário do amor", da escritora Julie Buxbaum

Confesso que não escolho aqueles livros mais conhecidos, os chamados Best-Sellers, tipo livros do Dan Brown, ou do nosso português José Rodrigues dos Santos. E há excepção dos livros da saga crepusculo e Harry Potter, os restantes livros que possuo são aqueles menos conhecidos, que poucas pessoas leram. 

Eu prefiro esses livros, porque primeiro não tou com uma expectativa tão elevada, e depois como tenho tido agradáveis surpresas, continuo a investir nestes livros, digamos, mais desconhecidos! 

"O contrário do amor", já me conseguiu cativar, e num dia li cerca de 50 páginas! 

Do que li até agora, houve sem dúvida uma parte que me saltou à vista! Até porque me identifico bastante com este parágrafo:

" Às vezes quando não consigo dormir, imagino o meu funeral, e escrevo mentalmente elogios fúnebres. Na fantasia, morro quase sempre de uma forma trágica, mas inevitável. Sou atropelada por um condutor bêbado. Ou morro devido a um aneurisma cerebral. Certifico-me de que sofro pouco, mas morro com coragem, dignidade e roupa interior limpa. Gosto mais de pensar no funeral do que na forma como morro. Quem iria? Quem enfrentaria o medo de falar em público e subiria ao púlpito? Quem decidiria que tinha mais que fazer do que ir ao funeral? Pergunto-me se as pessoas chorariam e se haveria alguém que conteria as lágrimas, com medo de não conseguir parar de chorar. "