Como são as pessoas...

Ao longo da vida somos constantemente abordados por perguntas, e umas vezes com maldade outras sem, magoam-nos com a sua curiosidade. Ora vejamos as perguntas que nos são feitas ao longo do tempo:

- Gostas da escola?
- Já sabes ler/escrever?
- Do que é que gostas mais na escola?
- O que é que queres ser quando fores grande?
- Então passaste de ano?
- O  que é que queres ser quando fores grande?  (again)
- Qual é a disciplina que mais gostas?
- Qual é o curso que queres seguir?
- Tens notas para entrar na pública?
- Entraste na faculdade?
- Estás a gostar?
- A média é boa?
- Já acabaste o curso?
- Já arranjaste trabalho?
- Já namoras?
- Já casaste?
- Então e filhos?
- (passado uns tempos) E um irmão para o "manel" (suposto filho)?

E nesta fase começam as pergunta para o "manel", todo o ciclo a repertir-se.
Até que os anos passam e volta o bombardeamento sobre o marido, filho, possibilidade de netos, etc.

É pena ver que somos todos um pouco assim, e que mesmo se dar conta ferimos os outros.
Falo por mim que neste momento não atingi o patamar do namorado, e de cada vez que me perguntam por isso sinto o meu "olho a ter um AVC" (expressão usada por uma grande amiga).
E é revoltante. Porque no final de contas, as pessoas nunca estão contentes com nada.

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