Farta de ouvir falar de Praxes.
Isto são reportagens, textos no facebook, textos em blog. Enfim, por todo o lado e mais algum se fala de praxe, e coisas afins.
E como já estou a ficar um pouco saturada do assunto, sim porque o que aconteceu no meco foi uma tragédia, mas chega. A tragédia poderá estar ligada à praxe académica, mas calma. Há praxes e praxes. Há academistas e academistas. Foi uma tragédia é verdade, mas não venham agora por tudo no mesmo saco, e ah e tal deviam acabar com as praxes e ponto final.
Este é um tema muito controverso, sempre o foi, e sempre o será. Sempre haverão os defensores e os atacantes, como em tudo na vida.
Só tenho pena, que nas universidades em que se pratica boa praxe académica, onde são respeitadas regras, onde não se humilha e onde há realmente integração, venham a sofrer com isso. Porque uns marmanjos se lembraram de fazer merda.
Eu já aqui disse várias vezes. Eu fui praxada, praxei. E gostei.
Porque quando a praxe é feita com regras, sem humilhação, com diversão, é sim uma maneira de integração. É uma maneira de fazer amizades. É uma maneira de conhecer pessoas novas.
É claro que há sempre alguém que se aproveita do poder que tem (o que acha que tem) para mostrar que manda, e para sentir aquela sede de poder. Mas nesse caso, e no meu entender, parte de quem está do outro lado, impor um basta. Dizer, chega. Não faço isso.
Porque ninguém é obrigado a estar em praxe. E quando há algo que não concordas, existe uma coisa muito simples, chamada "levantar, virar as costas e ir embora". Porque só está em praxe quem quer.
E pronto foi o meu pequeno comentário sobre o assunto.
E mais não digo.
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